Nos dias de hoje é essencial que qualquer um domine as línguas estrangeiras.
Continua ainda a existir algum debate sobre a introdução de línguas estrangeiras (sejam elas quais forem), nos primeiros anos de vida de uma criança. Apesar de já haver alguma concordância em relação a este tema, ainda é uma matéria um pouco controversa.
Na opinião de Mariana Torres, National Franchisor Helen Doron Portugal, existem vários benefícios que são importantes salientar sobre a importância de aprender uma segunda língua, dos quais:
- A primeira vantagem destacada pela National Franchisor “(...) prende-se naturalmente com o desenvolvimento cerebral. Vários estudos comprovam que a exposição desde cedo a uma segunda língua cria uma maleabilidade superior no cérebro humano. As conexões são feitas de forma mais rápida, e as crianças desenvolvem uma maior facilidade na aquisição de conhecimentos relacionados com lógica, matemática e raciocínio.
- Outra vantagem física prende-se com as capacidades de coordenação motoras. Está também comprovado que a exposição desde cedo a uma segunda língua permite uma coordenação motora maior, uma vez que o cérebro é treinado em dois hemisférios em simultâneo.
- Um outro aspeto positivo está relacionado com a tolerância cultural de cada indivíduo e aceitação do outro.”.
A aprendizagem de línguas estrangeiras é extremamente benéfica para o desenvolvimento das crianças e é um investimento no seu futuro.
Crianças que estão expostas a diferentes línguas tornam-se mais conscientes de diferentes culturas, outras pessoas e outros pontos de vista.
Ora, este enriquecimento cultural vai-lhes ser muito útil para o seu desenvolvimento cognitivo e enquanto cidadão do mundo.
Tendo em conta este contexto, Mariana Torres confirma que “Aprender uma segunda língua envolve muito mais do que apenas a fonética ou a gramática. Para se conhecer bem um idioma há que estudar a sua origem, expressões idiomáticas, costumes e história. Conhecermos o universo para além do nosso país de origem, permite-nos desde cedo aceitar diferenças, abraçar valores e experiências distintas, o que contribui em larga escala para o nosso desenvolvimento pessoal.”.
Além deste ponto, não podemos negar o facto de que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e um dos fatores diferenciadores entre candidaturas pode ser, muitas vezes, o domínio das línguas. Onde Mariana Torres ainda fundamenta com “Ainda no âmbito das experiências ser bilíngue permite-nos viajar e conhecer o mundo. Naturalmente que não podemos considerar as vantagens do bilinguismo sem referir as oportunidades de carreira e futuro.”.
Estudos indicados pela referência comprovam esta realidade e a conjuntura em que se vive, uma vez que “a mobilidade profissional é enorme, e até a estudantil” onde “mais de 20% dos jovens concorrem para universidades fora do próprio país de residência.”. Por isso, reforça: pais que queiram proporcionar melhores oportunidades profissionais aos filhos, não devem hesitar no investimento do ensino de uma segunda ou até terceira língua desde tenra idade.
Por estas razões a aprendizagem de uma segunda língua deve começar desde cedo. Está cientificamente comprovado que o cérebro das crianças está especialmente capacitado para a aprendizagem de mais do que uma linguagem, e que para o cérebro este acaba por ser mais um estímulo entre muitos outros.
Mariana Torres apoia esta afirmação declarando que “Num mundo altamente competitivo e de rápida velocidade, é importante selecionarmos os estímulos a que queremos expor os nossos filhos.”, onde ainda acrescenta que “metade da população mundial é bilingue, trilíngue ou multilíngue. Ou seja, ser monolíngue nos dias que correm, deveria ser a exceção.”.
Já teve oportunidade para refletir sobre este assunto? Já pensou que este pode ser o melhor investimento que pode fazer nos seus filhos?
Texto: Mariana Torres - National Franchisor Helen Doron Portugal